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Por que estas Pesquisas são Aceitas por Acadêmicos Independentes?

Pesquisas que estudam uma idéia como a de grupos geradores de paz - um conceito que transcende o paradigma materialista dominante na ciência moderna - devem passar pelo filtro de acadêmicos altamente céticos.

Para aqueles que não estão familiarizados com os procedimentos de pesquisa, a publicação de um estudo científico implica em muito mais que sua mera impressão e distribuição. A maioria das revistas de pesquisa têm uma equipe de avaliação com critérios de analise muito rigorosos – especialistas de renome em diferentes áreas (avaliadores ou revisores científicos) julgam cada estudo que se candidata para ser publicado. Quando uma teoria é nova ou particularmente controvertida, os revisores examinam os estudos ainda mais cuidadosamente. A aceitação para sua publicação indica que os estudos foram considerados de qualidade profissional e, por tanto, merecedores da atenção da comunidade científica.

Até agora, as assembléias criadoras de paz foram detalhadamente testadas em mais de 50 projetos de demonstração, e a maioria destas demonstrações foram cobertas em 23 estudos científicos publicados academicamente. A seguir apresentamos algumas das razões pelas quais pesquisas sobre um tópico tão inovador obtiveram uma aceitação tão grande:

Conclusões repetidas: Quanto mais frequentemente se testa uma teoria, maior é a confiança que os cientistas têm nos resultados. Quase todas as investigações publicadas sobre as assembléias criadoras de paz trazem informações tanto sobre dados de assembléias diferentes num mesmo estudo (réplica), quanto sobre uma assembléia onde o número de participantes aumenta e diminui várias vezes (réplica de fato).

Correlação forte: Os cientistas aceitam que o fumo causa câncer porque estudos repetidos indicam que ha uma forte correlação entre o fumo e o câncer. Da mesma forma, os estudos sobre as assembléias geradoras de paz foram aceitos para publicação devido a que indicam uma correlação forte entre os grupos criadores de paz e a redução da criminalidade , da guerra e do terrorismo.

Análise “lead-lag”: Nos estudos onde o número de participantes do grupo de especialistas geradores de paz varia ao longo do tempo, frequentemente é possível avaliar a causalidade mediante a análise “lead-lag” (ou função de transferência). Esta análise mostra o que muda primeiro: o número de participantes do grupo criador de paz, ou a violência social ( criminalidade, guerra, etc.). Em todos os estudos em que foi possível fazer tais análises, a evidência mostra que o número de participantes do grupo de meditação muda primeiro, e os parâmetros de violência social imediatamente após. Isto mostra uma relação causal forte dos grupos criadores de paz, e foi um fator decisivo a favor da publicação dos estudos.

Descartando explicações alternativas: Para ser convincente, qualquer estudo deve descartar possíveis explicações alternativas dos resultados. Dado que os crimes violentos, por exemplo, tipicamente aumentam quando a temperatura aumenta, os pesquisadores devem levar em consideração as mudanças de temperatura em suas análises. Nestes estudos, os pesquisadores demonstraram com precisão que possíveis explicações alternativas tais como o tempo, as mudanças regulares semanais, mensais ou de estação, as mudanças nas patrulhas de polícia, etc., não explicam a evidência.

Estudos facilmente repetíveis (uso de dados públicos): Um dos aspectos mais convincentes desta pesquisa é a natureza aberta e pública da evidência. A maior parte da pesquisa sociológica está baseada em dados coletados privadamente, que outros cientistas só aceitam se confiam na idoneidade dos pesquisadores. A pesquisa sobre os grupos criadores de paz, pelo contrário, é duplamente pública pois:

  1. As datas e a participação aproximada na maioria das assembléias de paz estão disponíveis em artigos dos jornais contemporâneos.
  2. As estatísticas de violência social, incluindo crimes, acidentes, guerra, terrorismo, etc., estão disponíveis para qualquer pesquisador com acesso aos registros públicos.

Esta natureza pública da evidência significa que qualquer estudo pode ser replicado por outros pesquisadores, o que é uma garantia fundamental da precisão científica.

Análise de séries temporais: As análises de séries temporais ajudam aos pesquisadores a esclarecer a desconcertante complexidade das situações sociais. Esta ferramenta matemática ajuda-lhes, por exemplo, a observar a história recente da criminalidade e a construir um modelo matemático que dá conta de todos os ciclos e tendências sistêmicos nos dados. Neste modelo, o número funcionalmente infinito de influências numa sociedade, a maioria pequenas, cancelam-se umas às outras, e o modelo reflete só aquelas influências significativas (por exemplo, os fins de semana, o tempo) capazes de causar mudanças mensuráveis na criminalidade. Além disto, se a criminalidade aumenta e diminui num ciclo mensal, mas a razão disto não é conhecida, mesmo assim esse ciclo mensal se refletirá nos dados e no modelo de séries temporais. O modelo pode, por tanto, gerar previsões sobre o futuro imediato da criminalidade, se todos os fatores causais atuais ( tanto os conhecidos quanto os desconhecidos) estão em jogo. Se a criminalidade repentinamente cai muito abaixo das previsões , não é convincente arguir causas anteriores, dado que a evidência indica uma influência causal nova e significativa.

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“Quando se pode controlar estatisticamente tantas variáveis como estes estudos fazem, os resultados são muito mais convincentes”.
Raymond Russ, Ph.D.,
Professor de Psicologia, Universidade de Maine, Editor, Journal of Mind and Behavior
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